FELIZ DIA NOVO!

Flavio Musa de Freitas Guimarães
4 min readDec 29, 2021
Amanhecer Espetáculo no céu — O Município — Brusque

Dia novo, nem tudo velho.

Bons e saudáveis telômeros[1] para todos!

Saia da toca e caminhe, force em particular as coxas, os músculos que mais alongam e reforçam estes trapinhos.

Ou fique na toca, mas exercite seus músculos das coxas.

Que um monte de seus 50 trilhões de células se renovem, em especial os neurônios. Que eles não morrem já é fato conhecido[1]; agora já sabemos que o cérebro e os neurônios se renovam sim! Depende, em grande parte, de você.

Dia novo, velhos costumes.

Promessas de dia novo,

talvez uma dieta, exercícios, praticar ioga ou que tais,

fazer aquela viagem tão esperada;

sonhos, esperanças, batalha constante e gostosa de viver e sobreviver,

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pagar contas…

Ver, ouvir e sentir coisas novas, rever antigas;

amar e ser amado;

nunca offender, mas jamais se esquecer de quem o ofendeu.

A cada comemoração de um Dia Novo, tudo de novo; é sempre assim.

Novo dia, tempo de rever velhos e arraigados preconceitos que nossa cultura, nossos costumes, antigos bisavôs dos tempos de Casa Grande e Senzala, lhe incutiram. Estudar muito e profundamente cada um e suas raízes, séria, enorme e cansativa tarefa, que poucas vezes chega a um fim.

Pare; vá dar um passeio, vá ver coisas bonitas, visitar gente querida, bater bons papos ou jogar conversa fora; vá cheirar e saborear seus pratos preferidos, ouvir boa música, ler romances gostosos, ver filmes e ler livros de humor; livros inspiradores, textos saudáveis. Nada de muito técnico, complicado e chato: o cérebro precisa também de carinho e folgas… Tudo recomeçará igual no novo dia.

Esqueça as manchetes de TVs, jornais e revistas que priorizem tragédias, desastres, gente sofrendo, muito choro, sangue, maldade e tristezas: coisas boas e bonitas, atos heroicos, eles acham que não vendem. Interpretações tendenciosas e mentiras nas mídias que não se baseiem em fatos, e divulguem suas farsas, comentem o que não entendem, a politicalha em lugar de política, nos apavorem com inflação, baixo ou nulo crescimento econômico,

que nos causam desânimo, irritação e revolta,

sem publicar o que vem acontecendo de bom, que tende a resolver ou melhorar tudo isto, no dia de amanhã que virá.

O Corpo-Nação se renova — quando se renova -, lenta, lentamente, irritantemente devagar, sempre em simbiose com Corpo-Estado que, se espera, também renove-se regularmente. Que, se infectado, destrói células duramente criadas, autofagicamente se consome, esquece e tenta apagar sua própria história em demência megalômana; desvia verbas; irresponsável, paranoico, corompe e é corrompido; autista, balbucia banalidades, mentiras e loucuras, mente para si e para o mundo.

Desânimo sim; desesperança jamais!

Este Corpo-Nação beira hoje os 200 milhões de 50 trilhões de células, ao menos 200 milhões vezes 86 bilhões de neurônios que se renovam a cada dia. Nada, nenhum mau governo, nenhum grupo doente, nenhuma célula cancerosa dele restarão se ativarmos o sistema imunológico. É dever e necessidade de cada um dos conjuntos sadios, os nossos, das instituições, da mídia, eliminar sinapses falsas, reforçar telômeros, criar e recriar as saudáveis.

Campanha feroz e incansável contra as falácias que nos foram armadas, esquerda versus direita e vice-versa, negros e brancos contra brancos e negros, contra si próprios, machistas e feministas contra feministas e machistas, Norte e Sul contra Sul e Norte, héteros e LGBTs contra LGBTs e héteros, anti e pró aborto e pró contra anti, armamentistas contra anti e vice-versa. E do tal de “politicamente correto” que deturpa e castra o Léxico.

Dar nomes aos bois é preciso: a quem interessa isso, a quem interessam passeatas, quebradeiras, pichações em coisa pública ou privada, vias públicas bloqueadas por pneus queimando?

Buscar a verdade? Não primeiro.

A Verdade?

Jesus na corte de Herodes — Pintura de Duccio, de 1308– wikipedia

Alguém escreveu que João Evangelista disse que Herodes perguntou a Jesus: “Quem és tu?”; ao que Jesus respondeu: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”. Herodes lhe perguntou: “O que é a verdade?” (João 14,6). Quem escreveu este evangelho não soube dizer o que o evangelista diria se Jesus respondesse.

Buscar conhecimento, usar a razão, ter humildade, saber ouvir, procurar - sem preconceitos -, entender das razões de cada uma das partes. Isto talvez leve a um caminho que chegue próximo á verdade. Haja telômeros!

Nós podemos começar por aí.

Vende-se um Por de Sol — envolverde.com.br

[1] https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=revolucao-neurociencia-neuronios-cerebro-nao-morrem-idade&id=12780#:~:text=J%C3%A1%20se%20sabia%20que%20a,mudem%20de%20endere%C3%A7o%20no%20c%C3%A9rebro.&text=A%20teoria%20cient%C3%ADfica%20atualmente%20aceita,adultos%20n%C3%A3o%20desenvolvem%20novos%20neur%C3%B4nios.

[1] https://gauchazh.clicrbs.com.br/saude/vida/noticia/2017/07/o-segredo-para-a-longevidade-pode-estar-nos-telomeros-saiba-o-que-sao-essas-estruturas-e-como-cuidar-delas-9855485.html

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Flavio Musa de Freitas Guimarães

Already watching the eighty-eight turn of the Earth in curtsy around its King, I’m an engineer that became a writer, happy, in perfect health, body and mind.