Ditadura e preconceito
Na realidade e no sonho
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Isto é uma estória curta; gostaria que eu pudesse postá-la como short stories, mas desde que entrei, fui e estou proscrito do Parners Program pelo discricionário e preconceituoso grupo que comanda o Medium.
Quem já leu alguma coisa minha, sabe que eu sonho sonhos com clareza como se fosse real, e colorido. E quem leu “Imagens que incomodam”, sabe que vivemos aqui numa ditadura do Judiciário, que nos impede de falar, postar e escrever tudo o que o Conselho de Capa Preta, Conselho de Partido Único, não goste. Nos cercam por todos os lados.
Agora o sonho.
Sonhei que chamei meu filho, que me apareceu como quando era menino de 8 ou 9 anos, para vir ver a muralha.
Chegou e disse
— Mas isto eu já vi.
— Não, meu filho olhe a continuação à direita.
O muro tinha sido completado até o final.
Meu filho pulou, alcançou a beirada do muro e subiu.
— Mas a gente pode subir e pular para o outro lado, diz meu filho.
Eu me vi também sobre o muro. Olhando na direção do final do muro, o lugar de onde subimos, à direita do muro era um gramado viçoso e de grama alta, verde bandeira; o outro, à esquerda, tinha um monte de areia branca, seguido por terra batida.
Mergulhei na grama e chamei meu filho
— Venha, mergulhe também, é uma delícia!
Novamente em cima do muro, mergulhei no monte de areia, escorreguei, quase acabo na terra batida.
Tossindo e espirrando, acordei assustado.